quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SAMBINHA

 

Só queria comentar, assim,
 já no resbalo do fim de hoje,
que suas covinhas estão
me guiando as horas do dia.
 
 E que seu jeito bobinho,
assim, sem jeito e faceiro,
 faz meus pelos rirem e
minha mente descansar.
 
 Por que, por que será? Assim, bem de repente?
 Na verdade, bem verdadeira, não me importa a razão tanto assim.
 
Amanhã o galo toca,
 eu deixo minha cama,
pulo em minhas botas,
e vou te encontrar.

 
E aí que o dia começa,
 as covinhas a tirintar.
E aí meu riso se abre, assim,
 que nem agora.
 
 Por que será, por que isso agora?
Verdade bem verdadeira, eu não quero nem pensar.
Só quero curtir a demora do tanto esperar,
Até que chegue a hora das covinhas me tocar.

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